

A Intervenção Social foi a área que me acompanhou em toda a minha carreira profissional. Foram muitas as vertentes a que me dediquei, sendo que destaco a minha atividade junto alguns grupos específicos, nomeadamente a comunidade cigana, crianças, jovens, as pessoas idosas, as pessoas com deficiência e as pessoas em situação de sem-abrigo.

Desde pequeno que o desporto está presente na minha vida.
Fiz parte da primeira equipa de iniciados do Grupo Desportivo de Torre de Moncorvo, que se tornou campeão distrital em 1976/77.
2017 - Responsável pela área do desporto na SCML.
2018 - Vice-presidente do Conselho de Administração da Fundação do Desporto e membro da Comissão Executiva

A Intervenção Social foi a área que me acompanhou em toda a minha carreira profissional. Foram muitas as vertentes a que me dediquei, sendo que destaco a minha atividade junto alguns grupos específicos, nomeadamente a comunidade cigana, crianças, jovens, as pessoas idosas, as pessoas com deficiência e as pessoas em situação de sem-abrigo.

Desde pequeno que o desporto está presente na minha vida.
Fiz parte da primeira equipa de iniciados do Grupo Desportivo de Torre de Moncorvo, que se tornou campeão distrital em 1976/77.
2017 - Responsável pela área do desporto na SCML.
2018 - Vice-presidente do Conselho de Administração da Fundação do Desporto e membro da Comissão Executiva

Desde pequeno que o desporto está presente na minha vida.
Fiz parte da primeira equipa de iniciados do Grupo Desportivo de Torre de Moncorvo, que se tornou campeão distrital em 1976/77.
2017 - Responsável pela área do desporto na SCML.
2018 - Vice-presidente do Conselho de Administração da Fundação do Desporto e membro da Comissão Executiva
João Marrana
















































































































Um pouco daquilo que sou...
(para quem tiver paciência de ler!)
Sou Moncorvense. Nasci já no “Hospital Novo” e vivi a minha infância e adolescência mesmo ao lado da “Praça Nova”.
Estudei em Moncorvo. Não numa escola fixa, mas “ a saltitar e Casa em casa”. A primeira Classe foi numa sala na praça das regateiras, num primeiro andar. Na porta ao lado, era o armazém das urnas dos sr, “Chico Leandro”. Tentador espaço de brincadeira e descoberta…
Joguei no GDM e tive o privilégio de ser treinado pelo Senhor Teixeira, na primeira equipa de iniciados que por aqui surgiu. Fomos campeões distritais e chegamos onde conseguimos chegar…
De Moncorvo fui parar aos açores. Adorei. Via tantas similaridades já naquele tempo, com a realidade da minha terra! O isolamento e a distância lá, como cá, se faziam e fazem sentir. O interior norte merece uma atenção a este nível e não são diferentes os custos do isolamento dos custos da insularidade.
Voltei a Moncorvo, voltei ao GDM, voltei a ser campeão distrital e voltei a ser iniciado…
Sai para Lisboa por imperativos familiares. Fui parar ao liceu D. Dinis e achei que se os outros conseguiam “fazer coisas” eu também havia de conseguir. E consegui.
Criei com os meus amigos e colegas o Grupo Cultural “O Trovador” e ganhamos as eleições para a Associação de Estudantes. Foi o meu primeiro cargo político: Presidente da Associação de Estudantes do Liceu D. Dinis, já na altura (1981) eleito numa lista de independentes.
Passei pela Faculdade de Letras de Lisboa onde dei asas ao meu gosto e paixão pela história, incutido pelos meus professores que despertaram em mim esse desejo de entender o passado para perspetivar o futuro.
Ainda nesta fase e paralelamente iniciei o meu percurso profissional. Nas fotocópias e no Bar da Associação de Estudantes. Depois, uma aventura empresarial, com a criação, em conjunto com outros sócios e artesão, da Tradiarpo, empresa que visava a recuperação valorização do artesanato e da arte popular de várias regiões dos pais.
Em 1985, iniciei a minha aventura nas áreas da intervenção social. Trabalhei e aprendi muito com a comunidade cigana, onde comecei como Monitor de Tempos Livres no “Olipadó”, da Pastoral do Ciganos de Lisboa. Aproximei-me das famílias e tentei sempre compreender esta cultura que tem tanto de mítico como de apaixonante.
Seguiu-se o desafio de abrir um outro espaço, de raiz, “O Siruga”, e coordenar as atividades que íamos realizando. Concretizamos o sonho de dar a conhecer a cultura cigana à cidade de Lisboa, com uma exposição no Palácio Foz.
Tive a oportunidade de representar a minha instituição no Comitée Internacional pour les Tziganes e les Nomades, marcar presença em múltiplos encontros internacionais e ser recebido em audiência com sua Eminencia o Papa João Paulo II.
No decurso deste caminho, foi-me apresentada a European Playwork Associationn. Com sede em Hamburgo, esta associação desenvolvia o seu trabalho com jovens de zonas problemáticas em cidades como Málaga, Liverpool, Hamburgo, Palermo e, com a minha adesão, Lisboa. Integrei esta associação enquanto dirigente nos anos 90 e organizamos Intercâmbio Europeus de jovens destas cidade da Europa e Intercâmbios Intercontinentais com outros jovens do outro lado do Atlantico, de países como Argentina, Uruguai, Paraguai, Colombia, Peru e Brasil.
Ainda como membro da e.p.a., integrei o grupo de formadores do Conselho Europeu de Juventude em Estrasburgo.
Entretanto, ingressei na Camara Municipal de Lisboa onde integrei o recém-criado Pelouro de Ação Social. Criei a Equipa de Animação Sociocultural que passei a coordenar e concretizámos vários programas emblemáticos na cidade de Lisboa, como o Lisboa Diferente, o Sol de Outono, etc. Foi também responsabilidade desta equipa a reformulação e operacionalização do serviço de transportes para pessoas com deficiência da Camara Municipal de Lisboa. Em 1991, assumi uma das mais relevantes tarefas e projetos de toda a minha vida profissional com a criação do Praia Campo. Três mil crianças por dia, oriundas dos bairros mais problemáticos e desafiantes da cidade, que podiam assim beneficiar de férias e vislumbrar um futuro diferente.
Decorridos 7 anos, alargamos esta experiencia aos mais velho, mais sós e isolados e criamos o Praia-Campo Sénior.
Em 2001, recebi o convite para ser assessor da Vereadora da Habitação e Ação social da Camara municipal de Lisboa, que orgulhosamente aceitei.
Foram anos de grande intensidade e muitas realizações. Instituímos o programa Lisboa Feliz, criamos os Passeios de Verão para os mais velhos, Intervimos nos bairros municipais com o objetivo de criar identidade e valorizar as vivências de todos. Produzimos concertos (com os artistas “eleitos” pelos moradores) e festas em todos eles. Refletimos sobre as dinâmicas da apropriação do espaço público em tantos e estabelecemos relações dignificantes com as pessoas.
Entretanto aceitei o desafio de partilhar a minha experiencia profissional com os alunos do Instituto de Desenvolvimento Social, onde comecei a lecionar.
Como estes muitos mais projetos emblemáticos se seguiram que seria fastidioso enumerar.
Em 2007, a minha primeira incursão na política ativa. Fiz parte da equipa do Professor Carmona Rodrigues como independente e desempenhei funções de assessor e de vereador substituto durante esse mandato autárquico. Tomei-lhe o gosto e voltei como vereador independente agora na equipa do Dr. Pedro Santana Lopes.
Em 2012 transferi-me para a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, para coordenar o Programa Intergerações, Programa de diagnóstico da realidade social dos idosos de Lisboa.
Fui um trabalho árduo, difícil, mas muito gratificante e inesquecível. Este estudo ficou registado em livro.
Após o conhecimento da realidade, evidenciado pelo Intergerações, iniciámos uma nova abordagem às questões do envelhecimento. Surgiram assim o Saude mais Próxima – a saúde ao encontro das pessoas, com unidades móveis em deslocação por todos os bairros da cidade-o Viver Melhor – programa de promoção da atividade física e desportiva nos mais velhos, com aulas gratuitas em 10 jardins da cidade de ginástica e thai-chi, visitas culturais diárias, sessões de formação e sensibilização sobre várias temáticas, encontros com artistas, músicos e cantores, debates e muto mais…
Depois da abordagem aos mais velhos, apontamos baterias para o público mais vulnerável da cidade de Lisboa, as pessoas em situação de sem-abrigo e resolvemos ir ao seu encontro.
Criamos assim o programa Intersituações para diagnosticar esta dura e difícil realidade e ajudar a encontrar outros caminhos de abordagem e outras respostas.
E, no meio das múltiplas ações e atividades resolvi aceitar o convite que me foi endereçado pelo Dr. Marinho Pinto, ex-Bastonário da Ordem dos Advogados, para, com ele e mais quatro elementos, fundar o Partido Democrático Republicano - PDR.
Aqui, como em tudo na vida, dei o melhor de mim. Fundámos um partido no tempo record de dois meses. Recolhemos as assinaturas, criamos um programa e uma filosofia de ação, organizamos o aparelho partidário e apresentámo-nos a eleições. No PDR fui acima de tudo militante. Desempenhei as funções de membro da Comissão Politica e Secretario Geral do partido e cabeça de lista por Setúbal nas eleições Legislativas de 2015. Permaneci o tempo que era necessário para que a minha falta não se fizesse sentir e afastei-me por não concordar com o rumo entretanto seguido.
Voltei à Camara Municipal de Lisboa como Assessor do Vereador do pelouro dos Direitos Sociais, arq. João Afonso, para coordenar o Programa Municipal para as Pessoas em Situação de Sem-abrigo e mais tarde a coordenação técnica da intervenção da cidade com esta população, assumindo a Coordenação do NPISA -Núcleo de Apoio e Intervenção com as Pessoas em Situação de Sem Abrigo.
Voltei à Santa Casa como assessor da administradora da Saúde em 2017. Integrei o Grupo de trabalho para a criação das Fast Trach Cities em Portugal, por nomeação do Sr. Secretário de Estado da saúde.
Assumi a direção do Centro de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkien e integrei o grupo de trabalho da criação de uma entidade para a <promoção da Empregabilidade Para Pessoas com deficiência.
Acompanhei o desenvolvimento do desporto na SCML e o apoio a atividades e iniciativas diversas. Passei a representar a Santa Casa na Fundação do Desporto, onde fui eleito primeiro vice-Presidente.
Sou membro do Conselho Consultivo do Instituto de Desenvolvimento Social e do Fórum da Saúde para o século XXI;
Fui dirigente da European Playwork Associationn.
Outros cargos e distinções relevantes:
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Diretor do Centro de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian em Lisboa;
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Personalidade nacional do ano (2017) no Surf
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Membro da equipa da Reboudance Portugal.
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Membro da equipa da Think Portugal.
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Coordenador do pleno Municipal de Apoio às Pessoas em Situação de Sem Abrigo
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Coordenador do NPISA Lisboa
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Entre muitas outras ações e atividades.
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Neste momento, desempenho as funções de assessor da administração da SCML;
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Integro a Unidade de Missão dos Cuidadores Informais das Avenidas, por nomeação da Camara Municipal de Lisboa;
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Integro a Equipa responsável pela organização de Lisboa, Capital Europeia do Desporto;